31 de maio de 2014
28 de maio de 2014
DICAS HISTÓRIA 2ª FASE UFU JULHO 2014
CIRES PEREIRA
Prezados vestibulandos disponibilizo abaixo temas e questões que poderão ser abordados na prova de História da 2ª fase do Vestibular da Universidade Federal de Uberlândia.
Caso tenham alguma dúvida ou queiram contribuir sugerindo outros temas basta comentarem abaixo. Na medida do possível responderei em tempo hábil.
Os desdobramentos da crise geral no século XIV
27 de maio de 2014
TAILÂNDIA: CRÔNICA DE UM GOLPE ANUNCIADO
Cires Pereira
No final do ano passado, em meio à agudização da crise política tailandesa, havia alertado para uma iminente desmontagem abrupta da ordem constitucional. Nos últimos seis meses a generalização dos protestos contra o governo e os confrontos entre opositores e forças militares oficiais se avolumaram.
21 de maio de 2014
PROGRAMA "AKTION T4": OUTRO DESCALABRO NAZISTA
Cires Pereira
Algumas das vítimas do Aktion T4
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A crise econômica agravada com a forte e implacável depreciação de títulos públicos e de ações de empresas privadas negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque provocou pânico entre os empresários em praticamente todas as economias capitalistas. Muitos passaram a temer a insolvência de seus negócios se não fosse possível estancar o desabamento da confiança na capacidade dos governantes em apresentarem um plano exequível para a superação de um problema gerado pelas próprias empresas privadas.
18 de maio de 2014
HOUSE OF THE RISING SUN - A CASA DO SOL NASCENTE
Cires Pereira
"House of the sun" ou "A Casa do Sol Nascente" é seguramente uma das músicas mais controversas da história da música anglo-saxônica. A gravação mais Famosa e, igualmente, a interpretação mais significativa foi feita pela banda britânica "The Animals" em 1964 provocando um enorme sucesso. A banda The Animals era formada por Eric Burdon (vocal), Alan Price, Hilton Valentine e John Steel e Chas Chandler . Outra gravação também aplaudida pela crítica e pelo público ocorreu nos anos 70 com o Grupo Santa Esmeralda. Os Beatles, Joan Baez, Bob Dylan e muitos outros tambem gravaram.
14 de maio de 2014
NEY MATOGROSSO E O SENSO COMUM SOBRE O BRASIL
CIRES PEREIRA
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Ney Matogrosso no Programa Roda Viva - TV Cultura |
Ney Matogrosso concedeu recentemente uma entrevista ao canal de televisão de Portugal (RTP), na maior parte do tempo que dispunha Ney optou por fazer uma análise sobre o Brasil às vésperas da Copa do Mundo programada para Junho de 2014.
Confira a entrevista, clicando aqui: https://www.youtube.com/watch?v=dy3x8ZXjgk0
12 de maio de 2014
11 de maio de 2014
10 de maio de 2014
7 de maio de 2014
VESTIBULAR UFU INVERNO 2014 - DICAS PROVA DE HISTÓRIA 1ª FASE
Cires Pereira
A crise geral no século XIV que se abateu sobre o ocidente europeu cujas implicações foram o colapso do sistema feudal e no início da transição ao capitalismo. A retração econômica e suas implicações políticas e sociais. Atemorizadas diante da iminência de convulsões populares, as elites se uniram em torno da autoridade política a nível nacional tornando possível o estabelecimento do Absolutismo-monárquico - uma ordem política elitista e autoritária.
3 de maio de 2014
1 de maio de 2014
ECONOMIA NO BRASIL E NOS EUA, HOJE
Cires Pereira
Na penúltima pesquisa para as eleições presidenciais em outubro de 2014 e publicada no inicio de abril a diferença entre Dilma e os demais candidatos havia caído. Segundo a imprensa e os que se posicionam contrários à reeleição de Dilma os papeis da Petrobras negociados na BOVESPA valorizaram, os pregões da BOVESPA idem e o dólar sofreu depreciação frente ao real embalados por esta que é em tese uma notícia boa para o empresariado e para a economia em geral.
Na pesquisa publicada no dia 29 de abril esta diferença entre Dilma e os demais caiu ainda mais, contudo o câmbio manteve-se estável ao longo do dia, o pregão da BOVESPA encontra-se em baixa de 0,7% em relação a ontem e as ações das principais empresas na BOVESPA seguem esta tendência. Ainda não li algum comentário daqueles que há um mês consideravam a variação negativa de Dilma um estímulo para a economia brasileira.
Parece-me então ser esta uma prova irrefutável de que estes mesmos comentaristas equivocaram-se e equivocam-se. Não lhes parece crível que a economia brasileira chegou a um certo desvencilhamento das oscilações político-partidárias. Muito provavelmente estes mesmos comentaristas, a partir de uma análise rasteira ou intelectualmente limitada tanto do cenário político quanto do cenário econômico, não se disporão a anunciar seus equívocos.
Muitos destes comentaristas tomam como referência as impressões e os juízos dos principais economistas brasileiros, como o economista Mailson da Nóbrega. Tomei Mailson como exemplo, pois li recentemente um artigo que me intrigou onde analisa a retomada do crescimento da economia estadunidense nos últimos dois anos para construir a base de sua resposta aos que, providos de uma postura mais heterodoxa em relação ao pensamento neoliberal, veem com maior ceticismo o que se passa na maior economia do mundo.
Mailson da Nóbrega, referência do pensamento econômico neoliberal no Brasil e ex-Ministro da economia (Jan 1988 a Mar 1990), escreveu em sua coluna semanal veiculada na "Revista Veja" um artigo em que faz uma comparação entre as economias nacional e estadunidense neste momento.
A quebra do Banco Lehman Brothers (2008) e suas consequências – a deflagração da maior crise financeira global desde os anos 1930 e uma severa recessão nos países ricos – animaram analistas de esquerda a vaticinar o declínio americano. Distintas correntes de opinião apontaram a China como a potência do século XXI. A profecia declinista não se confirmou. A economia americana já se recupera e deve crescer em torno de 3% neste ano, nível similar ao desempenho pré-crise.
No final sentencia em tom pretensamente profético:
Por essas e outras, está longe o dia (se houver algum) em que nosso país será potência mundial dominante. Já os EUA crescem agora mais do que nós. O vaticínio de seu declínio fracassou redondamente.
Nóbrega, Mailson: Artigo "EUA, o declínio que não houve", Revista Veja 05.03.2014
Os fatos conspiram contra o otimismo de Mailson em relação aos EUA e, ao mesmo tempo, o seu pessimismo em relação ao Brasil.
O Departamento de Comercio dos EUA divulgou no dia 30 de abril de 2014 que a economia dos EUA cresceu apenas 0,1 %, uma importante desaceleração em relação ao quarto trimestre do
ano anterior. Os analistas, desconfio que Mailson esteja entre estes, esperavam um crescimento de 1,2% para o 1º trimestre de 2014, e esperam um crescimento de 3% para o ano de 2014. Penso que não será maior do que 2,5%. Ou seja a economia americana ainda é muito oscilante. Em 2012 o crescimento foi de 2,8%, em 2013 de 1,9 %. No Brasil os dados apontam uma lenta aceleração, senão vejamos: o crescimento de 2012 foi de 1,0 %, em 2013 cresceu 2,3 % e a projeção do Banco Central para 2014 é de 2,0%.
A inflação em 2014 não se distanciará
muito do centro da meta do governo, as contas do governo, ainda que
tenham registrado uma piora, sinalizam que o superávit primário ficará
na meta que é de 2,2 % do PIB, é possível que melhoremos nosso
desempenho na balança comercial em 2014, o desemprego não aponta sinais
de aumento, a inadimplência e continua em níveis satisfatórios. Estes
são elementos que nos levam a crer que a economia brasileira
crescerá em 2014 em torno de 2,0%.
É preferível ter crescimento econômico lento e consistente com indicadores sociais acompanhando do que um ritmo mais agudo que poderia comprometer o controle da inflação prejudicando os ganhos da maioria dos trabalhadores e colocando em risco ainda maior os investimentos feitos pela iniciativa privada, pois o desemprego e ao arrocho salarial decretariam o fechamento de muitas portas na indústria e no comércio.
O desemprego nos EUA até 2012

O desemprego no Brasil até 2012

O desemprego em 2013
A taxa de desemprego em 2013 caiu nos EUA de 7,3 % 7% (Depto do Trabalho dos EUA) e no Brasil de 5,5% para 5,4% (IBGE). Este percentual de 5,4% no Brasil é o menor desde março de 2002 quando começou esta série histórica, segundo o IBGE. Os dois melhoraram, contudo a taxa brasileira caiu mais de 100% em 10 anos e a a taxa americana que era de 5 % em 2002, passou para 9% em 2011 e agora recuou para 7%. Tal como o ex-ministro, concordo que os EUA tem os seus méritos, contudo não subestimaria ou desqualificaria os méritos brasileiros. Sei sobre os riscos que corremos quando nos dispomos a comparar duas economias tão díspares, mas não poderia me valer de uma outra comparação para objetar a comparação que o artigo de Mailson faz.
Temos gargalos de toda espécie que precisam ser enfrentados conspirando inclusive contra muitos privilégios e vícios que foram criados, alguns neste governo mas a maioria estão ai há muito tempo e não foram demovidos pelos que agora criticam o governo, o ex-Ministro é um destes.
Não falta a Mailson capacidade de compreensão sobre os problemas econômicos que é bem maior do que a minha compreensão, o que não significa dizer que tenha que concordar com suas análises e proposições. Ao contrário dele, penso que estamos no caminho certo. Suas proposições servem de base para os programas de governo neste momento apresentados pelos dois principais candidatos oposicionistas: Aécio Neves e Eduardo Campos. É esse o debate que o Brasil precisa fazer para escolhermos o rumo a ser tomado a partir de 2015.
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