CIRES PEREIRA
O amor na sua forma e essência mais sublimes
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Cires Pereira – 08 de setembro de 2013
Professor Luiz Ângelo parabéns pra você e muitas felicidades, nesta data querida afinal de contas sua mãe, a moça da foto acima, completa hoje 92 anos.
É isso mesmo, quando nossas mães aniversariam, nós temos que comemorar como se fosse nosso aniversário, é muito bom ser filho.
Você, meu velho é, tanto quanto eu, um cara muito sortudo.
Você, meu velho é, tanto quanto eu, um cara muito sortudo.
Como precisamos de nossos pais, como é bom tê-los próximos e como é melhor ainda poder ajuda-los, pois quando os ajudamos estamos nos ajudando, é uma pena que poucos pensam como nós. Luiz, seus pais são pessoas iluminadas, fizeram um cara como você. Disse-lhe um dia destes, ao ver a fotografia de seu pai penteando os cabelos de sua mãe, que é uma cena que todos os filhos deveriam se regozijar.
Sua mãe provavelmente não entenderá o conteúdo desta carta. Pra que precisaria? Sua mãe prescinde disto, pois em torno dela tem um cara com uma amabilidade, ternura e amizade que a ampara muito bem, não “meu velho”, não falo de você, falo do seu pai.
Vi seu pai muito rapidamente no máximo umas três vezes, mas é como se o conhecesse a anos, o meu pai parecia muito com o seu. O zelo e a entrega de seu pai no ato de pentear sua mãe, sensivelmente registrados por um fotógrafo parente, não mentem e sintetizam o ser humano que também te fez.
Seu sorriso espelha o bom caráter e a retidão que tem sido com todos os que te circundam, suspeito até que mesmo aqueles que não gostam de você, na verdade acabam gostando. Seus pais ensinaram muito bem a você como se deve conduzir um ser humano, penso que muitos invejam, no bom sentido, você.
Aproveite meu velho todos os dias que puder passar com os seus pais, pois o legado de seus pais permanecerá e, sabe muito bem disto, tem que estar a altura deste legado para repassá-lo ao Fabrício e ao Henrique.
Não sei se você fará melhor do que tem feito os seus pais, mas tranquilize-se, pois estou aqui na torcida para que seu esforço hercúleo pelo menos empate.
Dou-lhe, “meu velho”, a possibilidade do empate, Deus te abençoe.
Para José Fonseca, in memorian.
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